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NÃO DEIXE QUE OS OUTROS O ARRASTEM PARA AS SUAS PRÓPRIAS TEMPESTADES

14-02-2017

Antes de mais, devemos distinguir entre problemas próprios e alheios. Além disso, devemos aprender a indentificar os pensamentos negativos e procurar soluções que nos satisfaçam e proporcionem um sentimento de tranquilidade.


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Há quem seja capaz de criar as suas próprias tempestades e chorar quando chove. Estamos certos de que você conhece alguém com este tipo de personalidade, que cria os seus próprios problemas e mais tarde se lamenta dos labirintos onde se colocou.


O mais perigoso nestes casos é que, na maioria das vezes, estas pessoas conseguem arrastar os outros para as suas próprias obsessões e dilemas morais e pessoais. Eles chegam a responsabilizar-nos, e por isso acabamos por somar à nossa mente problemas que não são nossos. É algo muito comum, em especial em pessoas um pouco imaturas e dependentes.


No entanto, este facto de criar tempestades onde não há razão para tal, é algo que todos nós já fizemos em algum momento especifico da vida, devido também a um instante de insegurança. Vale a pena refletir a respeito disso.

 


    Quando criamos tempestades em dias calmos


Há dias em que ficamos obcecados pelas coisas sem saber muito bem a razão. "E se isso der errado? O que eu vou fazer? Eu não terei outra saída!" "Estou condenado a ser infeliz, nada corre como eu espero!".


Estes pequenos exemplos são situações, pensamentos e ideias nas quais podemos cair em algum momento das nossas vidas. Não devemos vê-los como algo traumático ou perigoso.


As crises existenciais são instantes vitais que nos obrigam a tomar decisões igualmente importantes.


Todos nós podemos criar as nossas próprias tempestades em algum momento, mas devem ser breves instantes de fraqueza, nos quais a nossa autoestima nos deve ajudar a reerguer, e a estabelecer novos projetos.


Não se arrependa nem se veja com maus olhos por ter tido estes pensamentos. A autêntica valentia está em saber assumir que "não estamos bem" e que após a tempestade precisamos de calma e de luz. Precisamos reorganizar os nossos pensamentos.


É necessário deixar de lado o que sentimos para nos lembrarmos do que realmente merecemos. Ninguém merece caminhar pela vida pensando que o mundo está contra si, e que o destino lhe fechou as portas para sempre.

 


Reestruturação cognitiva


A reestruturação cognitiva é uma estratégia psicológica muito útil para acabar com estas tempestades mentais que todos sofremos ou podemos sofrer em algum momento.


Em algumas ocasiões, o mau estar e estes pensamentos automáticos dos quais não somos conscientes, combinam na nossa mente e tendem a piorar o nosso estado. Assim, vale a pena ter em mente as seguintes estratégias:


- Toda a emoção, todo o pensamento automático, tem uma forma no nosso cérebro. Assim, quando você notar que não está bem, pegue num caderno e descreva o que passa pela sua cabeça.


- Utilize palavras ou frases curtas. Descreva o que você sente, o que vÊ, o que nota.


- Depois disso, chega o momento de debater e confrontar estas ideias. Pergunte-se: "O que posso fazer para me sentir melhor?"


- Uma vez que você tenha identificado a emoção e o pensamento negativo, é preciso priorizar a solução e, sobretudo, integrar na sua mente um estado positivo de liberação, de que você vai conseguir superar o problema.

 


    Proteja-se de tempestades que não são suas


Acabamos de assumir que nós também somos capazes de criar as nossas próprias tempestades. Assim, sabemos que este é um processo interno e pessoal, e que nós somos os únicos responsáveis por enfrentar o problema.


No entanto, uma realidade muito comum no nosso dia a dia é a de que existem pessoas capazes de nos arrastar para os seus próprios problemas, as suas próprias tempestades.


Embora seja verdade que todos nós podemos ter estes momentos de crise, há quem pareça viver num estado de crise crônica. São personalidades muito inseguras que precisam ser reconhecidas, confirmadas e atendidas, porque se veem como incapazes de enfrentar problemas que, muitas vezes, eles mesmos criam.


Podemos ter amigos, familiares e até parceiros com este tipo de personalidade. Nestas situações, ficamos envoltos numa atmosfera de emoções negativas onde, além de tudo, soma-se uma "obrigação" de ter que atender e resolver problemas que não são nossos.


A maneira mais adequada de agir nestes casos é mantendo o equilíbrio e estabelecendo limites. Iremos ajudá-los em tudo o que for possível, mas sempre deixando claro que as tempestades que cada um cria devem ser resolvidas na mente de quem as originou.


Apoie, anime, mas tente fazer com que sejam eles mesmos que encontrem a solução de que realmente precisam. Se nós a facilitarmos, é muito possível que eles não fiquem completamente satisfeitos.


Mantenha uma distância emocional adequada. Você já tem os seus próprios problemas e responsabilidades para resolver. Não carregue pesos alheios nas suas costas, ou você limitará muito o seu crescimento pessoal.


fonte: Adaptado de: "Lifestyle SAPO"

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